Bandeira de Pratápolis

História de Pratápolis

  Com a corrida provocada pela descoberta de minas de ouro no sul de Minas Gerais, isto no final do século XVIII, surgiu a cidade de Jacuí, em 1750, cidade Mãe de todas as cidades da região. Com o declínio da mineração, seus moradores foram se dedicando tanto à agricultura quanto à pecuária, numa adaptação natural. Em todas as fazendas ao redor, existiam trilhas que seguiam em direção ao córrego e eram usadas pelos boiadeiros para levar as rezes para beber água. O Sr. Prata jamais proibiu que os boiadeiros pernoitassem nas suas terras e era costume que grandes boiadas ficassem ali até por três dias de descanso, sem pagar nada por tudo que recebiam. O destino daqueles grandes peões, que vinham de Mato Grosso, Goiás, São Paulo e outros lugares, se cruzavam naquelas terras. Estes boiadeiros eram quem expandiam os nossos horizontes e traziam na bagagem a nossa primeira idéia de povoado e progresso. E o Sr. Prata sendo o primeiro fazendeiro da região, dava o exemplo, ajudando os boiadeiros. E assim aquela região ganha o nome de Prata.
Mais ou menos por volta de 1862 um outro grande fazendeiro da região, o Sr. João Evangelista de Pádua faz uma outra doação. Ele doa uma parte de suas terras, com a finalidade de construir uma capela, que seria uma capela em homenagem ao Divino Espírito Santo, para facilitar a vida religiosa dos colonos e negros de algumas senzalas que já moravam no local, que para manter viva sua fé tinham que se deslocar até a igreja em Jacuí, numa viagem longa, demorada e difícil.
Ele jamais teria imaginado que aquele patrimônio doado para o Divino Espírito Santo, um dia se tornaria uma cidade. E a pequena capelinha é erguida, feita de pau a pique e coberta com folhas de indaiá.
Algum tempo depois, outro fazendeiro, o Sr. Izaías José Ribeiro, faz uma outra doação de terras para que o pequeno povoado, que já se formara e que recebera o nome de Espírito Santo do Prata, tenha um crescimento ainda maior, pois o povoado era muito procurado por futuros moradores devido a sua localização estratégica.
Assim, em torno da capelinha de pau a pique e coberta de folhas de indaiá, desenvolveu-se o povoado da cidade Espírito Santo do Prata, futura cidade de Pratápolis. Fazia parte na ocasião, do imenso município de Jacuí.
O distrito Espírito Santo do Prata deve sua criação à Lei Provincial nº 2087 de 24 de dezembro de 1874, confirmada pela lei estadual nº 2 de 14 de setembro de 1891, subordinado ao município de São Sebastião do Paraíso, sede de um vasto município, na ocasião composto pelos distritos de São Sebastião do Paraíso (sede), Espírito Santo do Prata, Peixoto e São Tomás de Aquino, reconhecido pelo Governo Provincial do Dr. Venâncio José Oliveira Lisboa
O nome Pratápolis viria já em 1919 com o advento da estrada de ferro no município, porém o novo nome só foi oficializado em 17 de dezembro de 1938, através do Decreto-Lei Estadual nº 148, que instituiu a divisão territorial do estado, continuando subordinado à São Sebastião do Paraíso.
No final do ano de 1943 o Decreto-Lei Estadual nº 1.058 de 31 de Dezembro de 1943 emancipa o distrito de Pratápolis do município de São Sebastião do Paraíso. Assim é criado um novo município, tendo como sede Pratápolis e incorporando Itaú de Minas, que deixava de integrar o município de Passos. Ficando entre as duas cidades apenas vínculo jurídico à comarca de São Sebastião do Paraíso. 
 

Significado do Nome

Homenagem ao Sr. Sebastião Prata, em cuja fazenda passava um córrego de nome indefinido. Por volta de 1860 este córrego seria denominado de Córrego do Prata.

 Informações:

Sites:    www.cnm.org.br     

www.pratapolis.mg.gov.br

Para baixar ou ouvir o Hino é só clicar no link 

HINO pratapolis V3 mix.mp3 (3,2 MB)

  

                       Hino Oficial de Pratápolis
 
                  Vai o córrego da Prata pequenino                 
                  Por etapas, ele chega lá, no mar.                
                  Ó Pratápolis querida, teu destino                 
                  É viver em plenitude o Verbo Amar.             
 
                  Potência do níquel, d'argila, do milho          
                  Pastagens benditas! Santana... Palmeiras...
                  Amor e carisma na alma do filho
                  É glória suprema, riqueza primeira.
  
                  Espírito Santo, protege teu povo
                  Na fraternidade constrói nossas vidas.
                  A cada momento, dá ânimo novo
                  A todas as nossas famílias queridas.
 
                  No dia catorze do mês de setembro
                  A flor gratidão aos heróis lutadores.
                  A chama da Prata reluz em dezembro
                  Coragem, amigos. Sereis vencedores.
 
                  Um dia seremos a Prata sonhada
                  A obra conjunta de mãos amorosas.
                  Ó pura ternura de ternos eternos!
                  Ó bênçãos de Deus sobre nós generosas

                

(Letra  Corrigida  pelo autor João de Deus Rezende Costa  em 25/02/2010)

      

Letra : Prof. João de Deus

Musica : Randolfo

 

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