Guilherme Pádua não é maluco, apesar de ter o costume de colocar a vida em risco propositalmente.
Já fez isso milhares de vezes, em mais de 12 mil saltos de aviões ou prédios, com técnicas e equipamentos
variados de paraquedismo. Todos os pulos, no entanto, tinham objetivos comuns: liberar o máximo de adrenalina e superar todos os limites.
Gui Pádua, como é mais conhecido, leva tão a sério o hábito de superar marcas que já tem dois recordes mundiais.
É a pessoa no mundo que ficou mais tempo em queda livre na história. Em novembro de 2007, no Tennesse (EUA), saltou de um avião a nove quilômetros de altura, a uma temperatura de 50 graus negativos. Todo feliz, mesmo sem respirar direito, foi de encontro ao chão a mais de 250km/h até abrir o paraquedas a 300 metros do solo.
Acima de 18 mil pés não tem mais oxigênio. Essa é a dificuldade maior, se você fizer um movimento muito rápido, apaga na hora.
O recorde anterior era do astronauta Joseph Kittinger. Em 1960, na Flórida (EUA), ele saltou de um balão meteorológico e ficou 4min36 em queda livre.
Gui Pádua tem ainda o salto de maior altura já feito em um skysurfe, espécie de prancha de surfe para manobras no céu.
Em 2004, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro (RJ), se jogou a oito quilômetros de altura e ainda fez piruetas no céu.
(fonte G7